sexta-feira, 7 de março de 2008

Sopro Solto


Sentir.
Abrir os olhos e planar
Nesse tão imenso espaço,
Que é o pensamento,
Que é esse mar.


Silêncio.
Brota do nada,
Nasce do tudo.
Cava a mágoa,
Socalca profundo.


E o tempo.
É tão escasso, fugaz
Dói tanto ver o que faz.
Irrompe, deixando
Um estrago atroz.


Viste passar o tempo,
Sentado à janela da vida.
Encostado à ombreira do aparente.
E dói tanto ser diferente…

2 comentários:

  1. Qua a luz suba
    onde não chego,
    e não pare
    quando quero.

    Chegue ao infinito,
    e alcance
    o grito do pobre
    que a avistar.

    Remar, remar,
    num barco sem proa.
    olhar e não ver
    aqueles cabrões,
    que tudo têm
    sem se esforçar.

    Escavar, escavando
    para baixo,
    encontro velhas conhchas
    partidas,
    que me cortam os dedos
    jorrando meu sangue impuro
    da ganância,
    de encontrar tesouros
    onde nem sequer
    a luz existe.

    Bonito poema o teu

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