Sentir.
Abrir os olhos e planar
Nesse tão imenso espaço,
Que é o pensamento,
Que é esse mar.
Abrir os olhos e planar
Nesse tão imenso espaço,
Que é o pensamento,
Que é esse mar.
Silêncio.
Brota do nada,
Nasce do tudo.
Cava a mágoa,
Socalca profundo.
E o tempo.
É tão escasso, fugaz
Dói tanto ver o que faz.
Irrompe, deixando
Um estrago atroz.
Viste passar o tempo,
Sentado à janela da vida.
Encostado à ombreira do aparente.
E dói tanto ser diferente…
Qua a luz suba
ResponderEliminaronde não chego,
e não pare
quando quero.
Chegue ao infinito,
e alcance
o grito do pobre
que a avistar.
Remar, remar,
num barco sem proa.
olhar e não ver
aqueles cabrões,
que tudo têm
sem se esforçar.
Escavar, escavando
para baixo,
encontro velhas conhchas
partidas,
que me cortam os dedos
jorrando meu sangue impuro
da ganância,
de encontrar tesouros
onde nem sequer
a luz existe.
Bonito poema o teu
tá bonito sim senhor *
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