sexta-feira, 18 de abril de 2008

Coincidências

De certo já tiveste, em qualquer momento que até passa despercebido, um pensamento recorrente, partilhado por todos – “Olha que coincidência!”. Pois bem, coincidências.
Nesta palavra, relativamente simples, estão encerradas toda uma série de temáticas daquelas bem patifes, que nos põem a matutar sem, porém, chegar a grandes conclusões. Será o Destino a magicar essas situações? É obra de um ser superior? A previsão do professor Bambu estava certa?


O dicionário deixa ao “acaso” o significado desta palavra (“simultaneidade de dois acontecimentos; concordância; acaso”). Mas cá para mim, tudo acontece por uma razão. Tudo, menos uma queda aparatosa que dei em plena rua, andando sozinha, de alguns meses a esta parte (se há vídeos do sucedido, é favor não divulgar). Para isso não deve haver razão, a menos que o meu valente espalho tenha feito a felicidade de alguém naqueles vergonhosos segundos.


Ou talvez seja só de mim… Não nego que sabe bem ficar a rever o momento em que encontro uma pessoa especial; o instante em que ligo o rádio a pensar na música que está precisamente a passar… Sabe bem como uma tarde de Verão, como o cheiro a pipocas, como um golo no final do jogo, como um abraço.


Hoje pus-me a pensar nisto – acaso? Coincidência? O que e certo é que, tantas vezes, deixamos escapar a essência desses casos, atirando um “Que coincidência” ao ar, para logo seguir caminho.


De qualquer maneira, é impossível negar que se fica com um sorriso nos lábios quando uma coincidência feliz nos aparece. Eu fico. E adoro.


Afinal, há ou não coincidências?

Filipa Moreno

5 comentários:

  1. Há a oportunidade que vai esbarrando em nós, esteja-se preparado ou não.

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  2. Em relação à coincidência em si, será que tudo é obra do acaso? Será que existe uma manipulação subconsciente? Acho que é daquelas questões que certamente demoraram mais uns milhares de anos a serem respondidas, porque não nos podemos esquecer que somos seres limitados, e mesmo que essas limitações sejam superadas, mais e novas duvidas aparecerão, no fundo a nossa própria existência é uma duvida permanente e já dizia o outro, ser inconsciente é a forma mais fácil de viver, mas ter consciência de que somos inconscientes já é uma consciência demasiado apurada.

    Bem espero não ter sido um tanto ou quanto “aborrecido”, mas a tua duvida suscitou outras duvidas, as quais certamente nunca conseguiremos responder no nosso tempo de vida, resta-nos ser felizes com o que temos e extrair o máximo das boas coincidências que a vida nos proporciona.

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  3. Moeu-te mesmo. Espera pela "próxima terça" :P

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  4. Andas é apaixonada. A ver pessoas que queres ver.

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