Uma coisa que já cansa bastante é o discurso do "esta juventude já não é o que era". Pois claro que não e ainda bem que assim o é, caso contrário andávamos todos a usar calças de cabedal e a fazer permanentes.
Engraçado que quem costuma atirar para o ar este tipo de frases são pessoas que sofrem de uma aguda falta de memória, esquecendo-se que já foram, eles próprios, jovens. (Ou então velhinhas amorosas, mas essas não o costumam fazer com aquele tom de desdém.)
Outra: fazer a leitura de toda uma geração recorrendo somente a dois ou três exemplares da espécie é, no mínimo, um erro estatístico.
Por isso, o que eu proponho é o seguinte: vamos lá acabar com essa arrogância que só dá ar de recalcamento e inveja porque os jovens de hoje não são melhores nem piores que os de antigamente; são o que são e muito capazes, espero, de dar uma resposta que cale este tipo de provocações.*
*Esta chamada de atenção deve-se a um episódio que ocorreu hoje num autocarro e que teve como protagonista um homem de meia idade que se saiu com esta: "Tenho uma filha de 24 anos e nunca lhe bati, mas há umas que merecem".
Filipa Moreno
Pelo relato que me fizeste, podias ter sido mais branda com o senhor. Quero dizer, dar-lhe um pontapé daquela maneira... Aposto que saiu a coxear...
ResponderEliminarxDDD
Fui coagida por uma indevida açoreana a emendar o comentário anterior daí que cá vai:
ResponderEliminarAquele senhor foi uma besta! Idiota! Devia ser preso! Uma vergonha... Sem palavras para tanta anormalidade junta...
Assim está melhor. Já levas um amendoím
ResponderEliminarQue bom ver-te por aqui, a fazer o que tanto gostas...lembras-te quando te comecei a incentivar?
ResponderEliminarEste tema que abordaste é um dos que me irrita soberbamente, e sabes que mais? Nem vale a pena perder tempo com pessoas dessa estirpe, aliás aqui vale o ditado "orelhas de burro não chegam aos céus"...e mais nada!