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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Deveres de Presidente






Ah ah. Esta fez-me rir.
Barack Obama a entregar medalhas de Liberdade a 16 personalidades norte-americanas.
Foto e história no Post.

Filipa Moreno

terça-feira, 28 de julho de 2009

Santinho é tabu


Quando a gripe A começou a aparecer em Portugal não veio sozinha. Está acoplado ao vírus H1N1 um elemento que pode ter graves consequências. Talvez não para a saúde. Mas com certeza para aquela forma de intervenção social tão portuguesa e que agora corre o risco de desaparecer.

Antes era um prazer ser o primeiro a dizer "santinho" quando alguém espirrava num transporte público, num banco de jardim, num supermercado, em todos os cantos desse Portugal fora. Era mesmo uma competição silenciosa em que todos participávamos.

Mas agora ninguém se atreve a apelidar de "santinho" aquele ínfame que espirra. Pelo contrário, arregalam-se os olhos e sobrancelhas e põe-se expressão de pânico. Muda-se de lugar, vai-se a correr lavar as mãos.

Nem se pense no "saúde" como alternativa. O que espirra não a tem, de certeza. É o pecador que destrói a pacífica coexistência social em espaços públicos. Não tem perdão. É a gripe. Não há cá alergias, sinusites nem coisa que o valha. Espirrou, foi crucificado. "Santinho" agora é tabu.


Filipa Moreno


terça-feira, 14 de julho de 2009

"I like Ike"

Hoje estive aqui!

USS DWIGHT D. EISENHOWER

Reportagem aqui.


Filipa Moreno


sábado, 4 de julho de 2009

Política de Verdade





No Inimigo Público desta sexta-feira.
Filipa Moreno

segunda-feira, 18 de maio de 2009

João Garcia - Dez Anos depois do Evereste



João Garcia cedo começou no alpinismo, mas foi aos 31 anos que se tornou conhecido dos portugueses. A 18 de Maio de 1999 tornava-se o primeiro português a pisar o ponto mais alto do planeta, sem recorrer a oxigénio artificial. A conquista teve consequências trágicas, como a morte do seu colega e amigo belga Pascal Debrouwer. João Garcia sofreu geluras, queimaduras do gelo e do frio, que lhe valeram a amputação de alguns dedos das mãos e cicatrizes no rosto. Hoje, dez anos depois e muito perto de concluir o projecto “À Conquista dos Picos do Mundo”, conta como foi chegar ao topo do Evereste (8848m), o “tecto do mundo”, e o seu percurso desde então.

O que é que sentiu no topo do Evereste?
Quando estamos no topo de uma montanha estamos a meio de uma maratona – falta a descida que é tão ou mais perigosa que a subida. Quando estamos lá em cima, sentimo-nos bastante cansados e assustados porque o Homem não foi feito para estaràquelas altitudes. Por vezes, as condições permitem-nos estar lá em cima uma ou duas horas a tirar fotografias e a desfrutar, mas outras vezes está vento e frio e é um pouco o “toca e foge”. Nesta última montanha, o Manaslu (8163m), eu estive no cume de gatas e tive de tirar a fotografia num sítio mais abrigado, porque com aquelas rajadas de vento eu cairia no chão. No cume, tenho a noção de que estou a meio do caminho, vou só ali picar o ponto e venho-me logo embora. O Evereste não foi excepção. Estava bastante stressado porque o Pascal não chegava. Nós já percorríamos aquele sonho há três anos e eu só queria fazer a fotografia e sair dali. As recordações do topo do Evereste não são boas nem muitas.
Artigo completo aqui.
Filipa Moreno

sexta-feira, 1 de maio de 2009

"A Palma e a Mão"


Foi ontem que a Fnac do Vasco da Gama recebeu a promoção de “A Palma e a Mão”, o mais recente trabalho de João Pedro Pais. Num Showcase intimista, o cantor apresentou alguns dos novos temas e recordou outros mais antigos, em uníssono com o público.

Lançado em Novembro de 2008, este é o quinto trabalho a solo do artista português, que chega quatro anos depois do bem sucedido “Tudo Bem”. Este “é um álbum que fala dos outros e também de mim”, explica.

O cantor, que tem andado a promover o novo trabalho por várias lojas Fnac, afirma que “a reacção das pessoas tem sido boa”. “Volto já” foi o primeiro single lançado, que “liderou durante três meses a música portuguesa nas rádios”, refere João Pedro Pais. Seguiu-se “A Palma e a Mão”, tema homónimo do álbum, que conta com colaborações de Pedro Abrunhosa, Zé Pedro dos Xutos e Pontapés e Jorge Palma.

João Pedro Pais anunciou ainda que subirá aos palcos dos Coliseus ainda este ano e que resultará desses espectáculos o seu primeiro DVD gravado ao vivo.

Para o próximo Verão, estão já na agenda cerca de vinte concertos em todo o país.



Filipa Moreno

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sátira Política



Conferência - Sátira Política, Fins e Efeitos na Sociedade, hoje no ISCSP, integrada nas Jornadas de Ciência Política com organização do Núcleo de Ciência Política do instituto.

António Antunes, cartoonista do Expresso; Nuno Artur Silva, director das Produções Fictícias; e Ricardo Araújo Pereira, humorista, falaram durante mais de duas horas sobre o papel da sátira na política.

Abordaram-se temas como a liberdade de expressão e os limites do humor. Discutiram-se casos concretos, como o cartaz dos Gato Fedorento alusivo ao cartaz do PNR exposto no Marquês de Pombal ou ainda um momento de censura que marcou a carreira de Nuno Artur Silva - a exigência de exclusão de um texto ("A Última Ceia", que terá gerado polémica aquando do seu lançamento televisivo) de um livro que reunia algumas criações. A editora responsável era a Tv Guia, a qual, definindo-se como uma publicação familiar, alegava que o sketch feriria susceptibilidades derivado das alusões religiosas que continha. Quando o caso se tornou conhecido, a editora retirou o livro do mercado.





Abordou-se ainda o facto de o público ter conhecimento de acontecimentos da sociedade através das críticas humorísticas, que acabam também por salientar características de intervenientes no espaço público e situações que têm lugar no mesmo. A comprovar, citou-se o exemplo das personagens dos Gato Fedorento, como o treinador do Sporting, Paulo Bento.

Referiu-se também a satirização dos comentários de Marcelo Rebelo de Sousa, cujo conteúdo visava a questão do aborto, com direito a breves imitações de Ricardo Araújo Pereira.

Uma das conclusões dos convidados consistiu no objectivo do humor que fazem, a provocação do riso e não a intervenção política. Apesar das suas criações humorísticas terem, de facto, impacto político, das quais se destacam o Contra-Informação e os sketches e programas dos Gato Fedorento, não constituem actos políticos e não têm esse propósito.



Para terminar a tarde, um belo Frappuccino de Caramelo no Starbucks com a Honey.




Nota: Lamenta-se a fraca qualidade da fotografia.


Filipa Moreno